Meu caderno On line

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Inez Nerez

quarta-feira, 8 de julho de 2015

Odisséia - Homero

                FICHA DE LEITURA


                                                         Odisseo e sua  esposa Penélope 


Autor: Homero
Título: Odisseia
URL: [https://www.youtube.com/watch?v=R52xCaypJRw&feature=youtu.be]

Estrutura externa: Este trabalho de cunho literário tem como objetivo descrever parte das cenas da obra Odisseia, de Homero da cultura grega.  



Tema: Trata-se das aventuras da viagem desses que foi um dos heróis da guerra de Tróia.  Na obra Odisseia narra a história de Ulisses, (com o era conhecido na América Latina e Odisseu como nome principal) que depois de passar 10 anos na Guerra de Troia, leva mais 17 anos para voltar para casa, passando por muitas aventuras no caminho.



Resumo
Odisseu é obrigado a ir à guerra de Troia e deixa para trás sua esposa e seu filho de um mês de idade, Telêmaco.
A guerra dura 10 anos e seu regresso mais 17. A esposa Penélope, que acreditava na volta do seu rei e marido, estava sendo pressionada por um grupo de pessoas que queria tomar o poder. Esse grupo dizia que Odisseu estava morto e que ela deveria se casar com um dos “pretendentes” ao cargo de rei. 


Enquanto Ulisses esteve fora, pelo fato de demorado, na incerteza de sua  volta muitos pretendentes se candidataram a se casar com sua esposa com isso se instalaram em sua propriedade  esquecendo-se de ir embora e ali comia tudo que a terra  produzia, dando assim muito prejuízo a rainha. Mas ela não podia expulsá-los de lá. Se manteve paciente até a  volta de seu  marido. Vendo que demorava muito mandou que alguém fosse atrás.  Em nossos tempos, todos nós estamos sujeitos no decorrer da vida a passar por este tipo de experiências, viagens longas etc. Hoje receber uma visita, nós servimos com jantares, refeições especiais, naquele tempo, servir as visitas anfitriões, significava vida ou morte. A ideia era ser hospitaleiros e essa ideia era muito explicito em Odisseia. 
A viagem de Ulisses à Itaca deveria durar duas semanas, ao invés disso duraram 10 anos, mas há relatos que duraram muito mais que isso.
 Após a guerra, inicia-se a volta de Odisseu e seus companheiros para seu reino, em Ítaca. Odisseu é obrigado a ir à guerra de Troia e deixa para trás sua esposa e seu filho de um mês de idade, Telêmaco. A guerra dura 10 anos e seu regresso mais 17. 

A esposa Penélope, que acreditava na volta do seu rei e marido, estava sendo pressionada por um grupo de pessoas que queria tomar o poder. Esse grupo dizia que Odisseu estava morto e que ela deveria se casar com um dos “pretendentes” ao cargo de rei.

Com tamanha pressão, Telêmaco sai à procura do pai com alguns companheiros e estes vão para Esparta e outras cidades, em busca de notícias que pudessem ajudar a rastrear os passos de Odisseu. Este, por uma série de peripécias, tem seu regresso muitas vezes retardado. Como o livro é demasiado longo, não caberia aqui narrar todas as aventuras. Mas algumas são notáveis e, ainda que sem esmiuçá-las, vale a pena mencioná-las:




Odisseu chega à ilha da ninfa Calypso, onde fica preso por muito tempo em razão dos encantos e promessas que uma região cheia de mulheres promove aos marinheiros;


O aprisionamento do deus Éolo, deus do vento em um saco, que ulteriormente é aberto e lança a nau para lugares ainda mais distantes;


O lugar para onde foi arremessada a nau era a ilha da bruxa Circe, que transformou os marinheiros em porcos;
O aprisionamento dos viajantes pelo ciclope Polifemo e sua estratégia para sair da prisão na caverna;

O tapar dos ouvidos com cera para não serem atraídos pelos cantos das sereias, devoradoras de homens.


Dentre muitas outras peripécias que foram utilizadas para evidenciar a necessidade de expressão da maior das características de Odisseu: a astúcia.

Enquanto isso, em Ítaca, a rainha Penélope continuava sofrendo forte pressão dos pretendentes, já que Odisseu e seu filho Telêmaco não retornavam. Assim, ela prometeu cozer um tapete: se o rei não retornasse antes do seu acabamento, ela escolheria um pretendente. Mas decerto em razão do convívio com seu marido, o astuto Odisseu, Penélope cosia o tapete durante o dia; e à noite o descosia, para poder ganhar mais tempo, na esperança de que o rei retornasse.


Depois de uma jornada com muitas aventuras e revezes, Odisseu encontra Telêmaco e seu grupo e juntos retornam a Ítaca. Avisado pelo filho sobre os pretendentes, Odisseu encontra a deusa Atena, que lhe diz que se ele retornasse, seria morto pelos pretendentes, que não o reconheceriam. Assim, a deusa o transforma em mendigo, disfarçando-o para que pudesse adentrar ao palácio sem ser visto. Quando deste episódio, a trama de Penélope é descoberta e exige-se que faça a escolha de um pretendente. Ela, novamente astuta, diz que escolherá aquele que conseguir retesar o arco do seu marido – mas ninguém obteve sucesso.

Por fim, chega Odisseu disfarçado e consegue o feito. Ele é logo reconhecido por sua esposa, que o aceita como pretendente, para a revolta dos outros, que promovem uma verdadeira rebelião. Mas, tendo seu arco em mãos, Odisseu consegue reprimir a revolta e retomar o seu lugar de rei depois de longa jornada.

Assim, com o restabelecimento da ordem, desvendamos o significado principal da Odisseia: o ideal de belo e bom guerreiro, antes atribuído a Aquiles, também tem como modelo Odisseu, por sua destreza, astúcia, esperteza, inteligência e habilidade, tanto na guerra quanto no governo, sendo capaz de ordenar. Os mitos homéricos tinham como intenção que esse modelo fosse imitado pelo grego de seu tempo.

Palavras-chave: Filosofia, Literatura grega, Odisseia.


A história de Homero apresenta astúcia, inteligência habilidades. Sua intenção era que fosse imitado por aquela geração. Naquele tempo as histórias eram como as novelas de hoje, mexia com os costumes, a politica sofria interferências devido a esta que na época era como as novelas de hoje.


Citações relevantes:
MENDES, Manoel Odorico. Homero, Odisseia. (1799-1864) Atena Editora. São Paulo, Livro I

Comentário pessoal: Os deuses daquele tempo tinham poderes, e podiam tirar qualquer um de sua rota de viagem, porém o homem mortal possuía sabedoria  que de certa  forma  conseguia driblar certas situações.  A história de Homero é cheia de imaginários, magias. Na realidade todas essas magicas de transformar gente em porcos na verdade só aconteciam ali na história. Homens com um olho só, ilha de mulheres, deus do vento etc.

RESUMO PARA ENTENDER O ENREDO
ü  Telêmaco_ filho
ü  A esposa era Penélope
ü  Seu reino era em Ítaca
ü  Vão para Esparta à procura do pai
ü  Seu regresso (Ulisses) muitas vezes retardado
ü  Odisseu chega à ilha da ninfa Calypso (Ilha de mulheres)
ü  O deus Éolo é aprisionado num saco
ü  Aberto e lança a nau para lugares (a ilha da bruxa Circe) foram transformados em porcos
ü  Ciclope Polifemo os aprisiona em uma caverna.
ü  Cantos das sereias, as devoradoras de homens (tapam ouvidos com cera para não ouvir seus cantos)
ü 
      Características de Odisseu: a astúcia
ü  Em Ítaca, a rainha Penélope continuava sofrendo forte pressão dos pretendentes.
ü  Cozer um tapete estratégia da rainha, Penélope cosia o tapete durante o dia; e à noite o descosia, para poder ganhar mais tempo.
ü  Odisseu encontra a deusa Atena, que lhe diz que se ele retornasse, seria morto pelos pretendentes
ü  A deusa o transforma em mendigo, disfarçando-o.  
ü  A trama de Penélope é descoberta e ela arruma um novo argumento, retesar o arco do seu marido (ninguém consegue).
Reconhecido por sua esposa, que o aceita como pretendente e por fim causa revolta  dos pretendentes  que aguardavam serem escolhidos.
                                                         
                                                        
                                                     CONCLUSÃO

O significado principal da Odisseia: o ideal de belo e bom guerreiro, antes atribuído a Aquiles, também tem como modelo Odisseu, por sua destreza, astúcia, esperteza, inteligência e habilidade, tanto na guerra quanto no governo, sendo capaz de ordena. Os mitos homéricos tinham como intenção que esse modelo fosse imitado pelo grego de seu tempo.


Aristófanes – As Nuvens

Desenho que mostra Sócrates conversando com as nuvens, célebre passagem da comédia de Aristófanes.
Resumo:

  A  PEÇA

O velho simplório Estrepsíades, outrora abastado proprietário, vê-se agora arruinado e cheio de dívidas devido a seu casamento com uma perdulária e fútil aristocrata ateniense e à seu filho, Fidípides, uma espécie de “playboy”, de “mauricinho” que não faz outra coisa senão gastar em cavalos, dilapidando e obrigando o pai a estar sempre se endividando. Desesperado e ignorante, ele pensa até em tratar com as feiticeiras da Tessália, para ver se há um modo de alterar as fases lunares, uma vez que o calendário de vencimento das dívidas eram lunares. Ao tomar conhecimento de que há agora um meio de ludibriar os credores, através da arte da retórica, tenta convencer seu filho a matricular-se e seguir um desses Mestres, no caso Sócrates. Diante da negativa do filho, decide ele mesmo ir ter com o filósofo e aprender e dominar essa poderosíssima ferramenta que é a arte da argumentação. Mas a Estrepsíades falta a capacidade intelectual e isso o obriga a desistir. Novamente, implora ao filho que vá aprender as artimanhas do discurso e, dessa vez, consegue fazê-lo aceitar.


AUGE

"Raciocínio/Discurso Injusto”
O “Justo”, personifica os valores cívicos, o respeito às tradições e aos mais velhos.
Já o “Injusto” incorpora os novos valores, onde são enaltecidos o hedonismo, a astúcia e o oportunismo. Animado, o pai não esquece de reiterar a Sócrates: “Não se esqueça de ensinar ao rapaz o que ele precisa para arrasar tudo o que é justo”.
É óbvio que Estrepsíades ainda se arrependerá dessa decisão pois, o “tiro sai pela culatra”! Fidípides aprende tão bem que se volta contra o próprio pai chegando até a lhe bater, justificando o absurdo de sua atitude, demonstrando argumentativamente como isso era perfeitamente legítimo.

Poder Judiciário ateniense x Poder Judiciário Brasileiro 


Retomaremos o diálogo entre os dois Raciocínios: Justo x Injusto e descobriremos porque o responsável pela vitória do Injusto somos nós mesmos: o público.

No meio político em dias atuais é semelhante, parece que a história se repete. Você dá poder ao politico e o mesmo se  volta contra o povo. Nesta comédia, podemos constatar que Estrepiades  de pois de tanto pedir, implorar, convence o filho a estudar, depois que aprende, ele usa  o que aprendeu como  ferramenta contra seu próprio pai, chegando até agredi-lo.
Isso nos arremete ao dias atuais, na política. Votamos em determinados políticos, acreditando que ele trará benefícios à população, mas o que ganhamos é corrupção, abuso de poder, negligência, e se for colocar aqui, não haveria fim.( grifos meus).

Em repúdio à ignorância, à ambição e a rudeza dessas pessoas o ateniense Aristófanes (455a.C-375a.C) fez do teatro, seu campo de batalha, para onde transportou as inquietações político-sociais, educacionais e religiosas de sua época. Sarcásticas, suas comédias são de fácil e agradável leitura: ricas em jogos de palavras, jocosidade e até obscenidades. Tendo por alvo as personalidades mais influentes, não poupava idosos ou jovens, pobres ou ricos.

Autor essencialmente político, gozando da estima do público, é significativo ressaltar que ele viveu o apogeu da cultura ateniense e testemunhou o início da guerra do Peloponeso, que terminou em 404 a.C, com a vitória de Esparta sobre a sua Atenas.

Luciene Félix
Professora de Filosofia e Mitologia Greco-Romana da ESDC

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Arte e História



As relações entre História e Arte permitem outras formas de compreensão do homem.
Ao longo do tempo, percebemos que a existência do homem não se limita à simples obtenção dos meios que garantem a sua sobrevivência material. Visitando uma expressiva gama de civilizações, percebemos que existem importantes manifestações humanas que tentaram falar de coisas que visivelmente extrapolam a satisfação de necessidades imediatas. Em geral, vemos por de trás desses eventos uma clara tentativa de expressar um modo de se encarar a vida e o mundo. 

Paulatinamente, essa miríade de expressões passou a ser reconhecida como sendo “arte”. Para muitos, este conceito abraça toda e qualquer manifestação que pretenda ou permita nos revelar a forma do homem encarar o mundo que o cerca. Contudo, o lugar ocupado pela arte pode ser bastante difuso e nem sempre cumpre as mesmas funções para diferentes culturas. Não por acaso, sabemos que, entre alguns povos, o campo da expressão artística esteve atrelado a questões políticas ou religiosas. 

Na opinião de alguns estudiosos desse assunto, o campo artístico nos revela os valores, costumes, crenças e modos de agir de um povo. Ao detectar um conjunto de evidências perceptíveis na obra, o intérprete da arte se esforça na tarefa de relacionar estes vestígios com algum traço do período em que foi concebida. A partir dessa ação, a arte passa a ser interpretada com um olhar histórico, que se empenha em decifrar aquilo que o artista disse através da obra. 

Com isso, podemos concluir que a arte é um mero reflexo do tempo em que o artista vive? Esse tipo de conclusão é possível, mas não podemos acabar vendo a arte como uma manifestação presa aos valores de um tempo. Em outras palavras, é complicado simplesmente acreditar que a arte do século XVI tem somente a função de exprimir aquilo que a sociedade desse mesmo século pensava. Sem dúvida, o estudo histórico do campo artístico é bem mais amplo e complexo do que essa mera relação. 

Estudando a História da Arte, o pesquisador ou estudante irá perceber que uma manifestação de clara evidência “artística” pode não ser encarada como tal pelo seu autor ou sociedade em que surge. Além disso, ao estabelecermos um olhar atento à obra de um único artista, podemos reconhecer que os seus trabalhos não só refletem o tempo em que viveu, mas também demonstram a sua relação particular, o diálogo singular que estabeleceu com seu tempo. 

Atualmente, o olhar histórico sobre a arte vem sendo acrescido de outras questões bastante interessantes. A apropriação da obra pelo público, os meios de difusão do conteúdo artístico e o intercâmbio entre diferentes manifestações integram os novos caminhos que hoje englobam esse significativo campo de conhecimento. Sem dúvida, ao perceber tantas perspectivas, temos a garantia de que as possibilidades de se enxergar a arte ou uma única obra pode conceber variados sentidos. 


Os diferentes gêneros e ritmos musicais.


.Os diferentes gêneros e ritmos musicais.

              Os diferentes gêneros e ritmos musicais.


A música tem acompanhado o homem desde a pré-história, tornando-se um elemento característico do ser humano. É impossível pensar no mundo atual sem a música. Além das bandas musicais que enlouquecem milhões de fãs em todo o mundo, ela ainda está presente nos toques de celulares, comerciais de TV, nos sons que saem do computador, entre inúmeros outros exemplos.
Falando de forma clara, música é a sucessão de sons e silêncio organizada ao longo do tempo. Como já foi dito, a música tem várias funções. A função artística é considerada por muitos sua principal função, porém existem outras, como a militar, educacional ou terapêutica (musicoterapia) e religiosa.

Em qualquer lugar que você ler sobre música, irá encontrar a mesma definição: "a música é dividida em três elementos: melodia, harmonia e ritmo”. Mas o que é isso?
Melodia é a organização simples de uma série de sons musicais, constituindo-se o elemento principal da música. É a sequência de sons que você vai cantar ou tocar. Para uma melhor compreensão, vamos pegar um exemplo, o hino nacional brasileiro. A melodia é a forma que você canta, cada música tem uma melodia diferente. Você não canta o hino nacional da mesma forma que canta a música “Garota de Ipanema”. Isso é melodia.

Ritmo é o que age em função da duração do som. É a definição de quanto tempo cada parte da melodia continuará à tona. Você já percebeu que na parte “(...) margens plácidas”, o “plá” demora mais que o “cidas”? Isso é o ritmo da música.


Harmonia é a combinação dos sons ouvidos simultaneamente, é o agrupamento agradável de sons. No nosso exemplo, você poderia muito bem tocar a música apenas com uma nota de cada vez, porém ficaria sem graça. Por isso, quanto mais notas musicais você tocar simultaneamente (acordes) de forma agradável, harmoniosa, melhor será a música.


Os sons que habitualmente utilizamos nas músicas são chamados de notas musicais, cada um deles é representado por uma letra:
Dó (C), Ré (D), Mi (E), Fá (F), Sol (G), Lá (A) e Si (B).
Ainda há outros símbolos de alteração das notas: o sustenido (#) e o bemol (b).

Cada uma dessas notas possui uma altura diferente, sendo graves (frequência menor, mais "grossa", como a voz masculina) ou agudas (frequência maior, mais "fina", como a voz feminina). A organização destas alturas é chamada de escala musical.

A combinação diversificada dos elementos melodia, ritmo e harmonia dão origem ao que chamamos de estilos musicais. Entre alguns exemplos, podemos citar rock, pop, rap, funk, tecno, samba, country, jazz e blues. Contudo, os estilos são tão variados que novas combinações surgem a todo tempo. Da derivação do rock, por exemplo, surgiram diversas derivações, como o poprock, punkrock, emocore, heavy metal, hard rock, rock alternativo, indie-rock, entre outras.




A arte grega


A arte grega ainda tem influência sobre os padrões estéticos do mundo contemporâneo.

A arte grega ainda tem influência sobre os padrões estéticos do mundo contemporâneo.


Ao falarmos sobre a arte grega, temos uma grande dificuldade comum a toda civilização que tem suas manifestações investigadas. Estando subordinada ao tempo e à cultura, a arte grega assume traços e características que variam bastante ao longo do tempo. Assim como nós, os interesses temáticos e estéticos da população grega variaram bastante com o passar dos séculos. Isso, sem contar que esse mesmo povo era formado por várias cidades-Estado e entrou em contato com outras civilizações do mundo antigo.

Se pudermos destacar um aspecto que difere a arte grega das outras civilizações, devemos então explorar a questão do lugar que a arte ocupou na vida desse povo. Ao contrário de outros povos, os gregos não restringiram o desenvolvimento de sua arte a um único aspecto de suas vidas (como a religião) e nem atrelou a mesma aos interesses de um único grupo social. Entretanto, isso não quer dizer que os gregos transformaram sua arte em um âmbito autônomo e livre de influências.

Umas das mais interessantes características da arte grega é a preocupação em se pensar e retratar as ações humanas. Com isso, vemos que os gregos estabelecem a exploração de temáticas que singularizam o aparecimento do homem nas artes. Ainda a esse respeito, podemos ver que a escultura e a pintura grega, por exemplo, reforçam ainda mais esse traço humanístico ao promover o desenvolvimento de técnicas que reproduziam o corpo com grande riqueza de detalhes.

No âmbito das artes cênicas, os gregos fundaram gêneros que até hoje organizam as várias modalidades do teatro contemporâneo. A tragédia e a comédia aparecem como textos em que os costumes, instituições e dilemas da existência eram discutidos através da elaboração de narrativas e personagens bastante elaboradas. Tendo grande prestigio entre a população, o teatro atraía os olhares de várias pessoas que se reuniam para admirar e discutir as peças encenadas publicamente.

Tão interessante como a observação da arte grega, podemos também notar que elementos estéticos criados por este povo ainda influenciam a arte contemporânea. Movimentos como o Renascimento, o Iluminismo e o Classicismo tiveram grande preocupação em retomar e refletir à luz dos referenciais lançados pelos gregos. De tal forma, é inegável que o legado artístico grego ainda tenha grande utilidade para se pensar o tempo presente.




Meio-ambiente e tecnologia


Meio-ambiente e tecnologia: não há contraste, há solução



Uma das maiores preocupações do século XXI é a preservação ambiental, fator que envolve o futuro do planeta e, conseqüentemente, a sobrevivência humana. Contraditoriamente, esses problemas da natureza, quando analisados, são equivocadamente colocados em oposição à tecnologia.
O paradoxo acontece porque, de certa forma, o avanço tem um preço a se pagar. As indústrias, por exemplo, que são costumeiramente ligadas ao progresso, emitem quantidades exorbitantes de CO2 (carbono), responsáveis pelo prejuízo causado à Camada de Ozônio e, por conseguinte, problemas ambientais que afetam a população.
Mas, se a tecnologia significa conhecimento, nesse caso, não vemos contrastes com o meio-ambiente. Estamos numa época em que preservar os ecossistemas do planeta é mais do que avanço, é uma questão de continuidade das espécies animais e vegetais, incluindo-se principalmente nós, humanos. As pesquisas acontecem a todo o momento e, dessa forma, podemos considerá-las parceiras na busca por soluções a essa problemática.
O desenvolvimento de projetos científicos que visem a amenizar os transtornos causados à Terra é plenamente possível e real. A era tecnológica precisa atuar a serviço do bem-estar, da qualidade de vida, muito mais do que em favor de um conforto momentâneo. Nessas circunstâncias não existe contraste algum, pelo contrário, há uma relação direta que poderá se transformar na salvação do mundo.
Portanto, as universidades e instituições de pesquisas em geral precisam agir rapidamente na elaboração de pacotes científicos com vistas a combater os resultados caóticos da falta de conscientização humana. Nada melhor do que a ciência para direcionar formas práticas de amenizarmos a “ferida” que tomou conta do nosso Planeta Azul.

terça-feira, 2 de outubro de 2012

O PLANALTO E A ESTEPE



O PLANALTO E A ESTEPE



Sinopse - O Planalto e a Estepe - Pepetela

Julio e Sarangerel eram estudantes em Moscou, no auge da União Soviética, quando se apaixonaram. Ele, um jovem estudante angolano, entusiasmado com a revolução e ansioso por levar os preceitos socialistas ao seu país. Ela, uma jovem da Mongólia, aspirante aos mesmos ideais: um mundo mais justo. Não sabiam eles, porém, que a 'união dos povos' não seria algo tão fácil a ser conquistado. Pelo contrário: o amor da juventude tardaria 35 anos a ser concretizado. O autor angolano Pepetela faz um retrato sensível de uma época recente, de um mundo rigidamente dividido por duas ideologias. Um período em que a maioria das decisões eram tomadas na esfera política - até o amor.